Marca, imagem, signo: uma abordagem semiótica de Espinoza
Résumé
Instead of reading Spinoza’s account of the imagination in an anthropocentric way, as dependent on the traditional doctrine of human faculties, the author considers it as a consequence of its physics and its cosmology. The knowledge by signs, as Spinoza calls imagination, has to be rooted in his theory of marks and images, and concerns all beings (human and non-human) who are able to mark other bodies and to be marked by them in infinite semiosis of nature.
Ao invés de ler a teoria da imaginação de Espinoza de maneira antropocêntrica, como dependente da doutrina tradicional das faculdades humanas, o autor a considera como uma consequência de sua física e de sua cosmologia. O conhecimento por signos, como Espinoza chama a imaginação, deve estar enraizado em sua teoria das marcas e imagens, e diz respeito a todos os seres (humanos e não humanos) que são capazes de marcar outros corpos e de serem marcados por eles numa semiose infinita da natureza.