“Força e afetividade: em que o sentimento de esforço não é um sentimento como os Outros?”, http://www.editoraescuta.com.br/
Résumé
1. Trabalho apresentado no Colóquio Internacional Michel Henry, Lisboa, 2012. 2. Philosophie et phénoménologie du corps. Essai sur l'ontologie biranienne, (PPC). Paris: PUF, 1965, Capítulo II. "A um só filósofo foi dado reunir estes dois ensinamentos fundamentais: o que nos revela a estrutura da subjetividade absoluta e o que determina uma tal estrutura como sendo também a do corpo" (PPC, p. 304). 3. PPC, p. 73. 4. "O mundo é um mundo vivido pelo ego e não separado dele, de modo que também ele não é um mundo morto, mas com vida, aquela que o ego lhe confere" (PPC, p. 43). Força e afetividade: em que o sentimento de esforço não é um sentimento como os outros? 1 Anne Devarieux (Tradução de Florinda Martins) Desde o final da redação da obra Filosofia e fenomenologia do corpo (FFC)-livre exegese do pensamento de Maine de Biran, e na verdade a primeira parte de A essência da manifestação, na qual Mi-chel Henry considera ser Maine de Biran "o primeiro, e por assim dizer o único" filósofo que esclareceu o ser do ego ao compreender a necessidade de determinar originariamente o nosso corpo enquanto corpo subjetivo-até mais de 50 anos depois, Michel Henry não dei-xou de dialogar com Biran, o "príncipe do pensamento", nem deixou de expressar a sua dívida para com ele, dele retirando conceitos-chave-não apenas o conceito de esforço ou de movimento subjetivo, 2 mas a sua matricial intuição, resumida na expressão "dualismo ontológi-co". Desde esse primeiro livro, o volo biraniano é declinado como um "eu posso" cujos poderes são entendidos como tantos outros modos fundamentais da vida. 3 O mundo apenas é humano por ser o do ego 4
Domaines
Philosophie
Origine : Accord explicite pour ce dépôt
Loading...